
Escola Joaquim Antonio de Medeiros em São José celebra 30 anos
“A escola faz parte da história de São José, tanto os que já passaram e ainda continuam na escola, quanto os que já se foram merecem essa homenagem. Queremos manter este momento de celebração, a escola também está sendo solidária aos afetados pelas chuvas, por meio de campanha de arrecadação”, afirma a superintendente da Fundação de Cultura e Turismo, Gilmara Vieira Bastos”.
Uma das personalidades homenageadas da noite foi o prefeito de São José, Orvino Coelho de Ávila, para quem a escola é um símbolos mais importantes da herança deixada pelos açorianos. Outro homenageado foi o ex-prefeito João Dioceles Vieira, responsável por transformar a casa de estilo arquitetônico luso-brasileiro na atual escola de oleiros. Dioceles lembrou em detalhes quando foi procurar o mestre oleiro Joaquim Antonio de Medeiros, para apresentar a proposta da escola.
1ª ESCOLA DE OLEIROS DO BRASIL
Nos séculos XIX e XX, a cidade de São José foi um polo produtor e exportador de louças de barro. A técnica do torno trazida pelos imigrantes açorianos foi mais difundida na região da Ponta de Baixo, se tornando a principal forma de renda das famílias naquela época. C
om a queda do ofício, o mestre oleiro Joaquim Antonio de Medeiros foi um dos poucos a permanecer com a tradição. Ele dedicou a vida à produção de peças utilitárias – pratos, panelas, canecas, alguidares, jarros, potes, entre outros – que abasteciam as casas dos moradores. Em 1992 a olaria foi transformada na primeira Escola de Oleiros do Brasil, recebendo o nome do oleiro como homenagem. Atualmente busca recuperar, valorizar e repassar as técnicas de uma das atividades típicas da cultura catarinense.
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